O interesse do deputado distrital Roosevelt Vilela em ocupar a 1ª Vice-presidência da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) a partir de janeiro de 2025 tem animado a maioria dos parlamentares da base governista. Roosevelt já conseguiu um apoio significativo dos distritais mais próximos ao Buriti. Na atual composição da mesa diretora, a vice-presidência é ocupada por Ricardo Vale, do PT. No próximo ano, uma mudança aprovada pelos deputados ampliará a estrutura da mesa diretora, que passará a contar com duas vice-presidências e mais uma secretaria.
Roosevelt Vilela assumirá, se eleito, as responsabilidades atuais da vice-presidência, incluindo a comunicação da CLDF. Segundo fontes, Roosevelt se comprometeu a promover ações que deem mais visibilidade ao trabalho dos deputados, além de garantir uma gestão mais equitativa e menos politizada da comunicação institucional. Essa promessa surge em um contexto de insatisfação entre os governistas, que criticam a gestão atual por supostamente favorecer grupos ligados à oposição, resultando em um uso político da comunicação da Casa.
A disputa pela 1ª Vice-presidência deverá intensificar o clima de polarização entre os blocos de esquerda e direita na CLDF. A futura mesa diretora estará à frente da Casa durante a campanha eleitoral de 2026, um período que tradicionalmente acirra os ânimos e as alianças políticas. A perspectiva de uma vice-presidência governista na comunicação é vista como essencial para evitar que a oposição tenha controle sobre a narrativa pública do legislativo distrital, algo que os governistas consideram crucial para suas estratégias eleitorais.
O deputado Wellington Luiz, do MDB, marcou um almoço com os parlamentares para a próxima segunda-feira (5) para discutir a antecipação das eleições da mesa diretora. Segundo o regimento interno e a Lei Orgânica do DF, a escolha deve ocorrer em dezembro, mas se a maioria dos deputados decidir pela antecipação, será necessária uma alteração na legislação. Este movimento pode redefinir as estratégias políticas e influenciar diretamente o processo eleitoral interno da CLDF.
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