O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou, nesta sexta-feira (30), a licitação para a construção de sete novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), com um investimento total de R$ 139 milhões. As novas unidades serão estrategicamente localizadas em Água Quente, Arapoanga, Guará, Sol Nascente/Pôr do Sol, Estrutural, Taguatinga Sul e Águas Claras, cidades que atualmente não dispõem desse tipo de estrutura. A medida busca suprir a crescente demanda por serviços de saúde em regiões de alta densidade populacional, oferecendo atendimento de emergência e urgência com leitos para adultos e crianças.
As novas UPAs contarão com uma estrutura completa para atender a população, incluindo Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), laboratório de análises clínicas, sala de raio-X, eletrocardiograma e leitos de observação. Além disso, os projetos preveem áreas dedicadas ao acolhimento e triagem de pacientes, consultórios médicos, brinquedoteca, e ambientes de suporte como refeitório e depósito de materiais. Essas unidades atuarão como um elo intermediário entre as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e os hospitais, garantindo serviços de média e alta complexidade.
Durante visita ao Sol Nascente/Pôr do Sol, uma das localidades que receberá uma das novas UPAs, o governador Ibaneis Rocha ressaltou a importância dessas construções para a melhoria do sistema de saúde do DF. Ele destacou que as novas unidades, junto com outras iniciativas como a construção de novos hospitais e unidades básicas, visam solucionar de forma definitiva os problemas de saúde na região. Rocha também mencionou a recente transferência da administração do Hospital Cidade do Sol para o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), como parte dos esforços para otimizar a gestão dos serviços de saúde.
Atualmente, o Distrito Federal conta com 13 UPAs, sendo que sete foram construídas e entregues pela atual gestão entre setembro de 2021 e fevereiro de 2022. Essas unidades, todas administradas pelo IgesDF, oferecem atendimento 24 horas com infraestrutura completa para emergências, e a construção das novas UPAs deve ampliar significativamente a capacidade de atendimento na capital, fortalecendo a rede pública de saúde e oferecendo maior segurança à população.
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