Os atletas brasileiros continuam a impressionar nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. O destaque desta quarta-feira, 4, foi o velocista maranhense Bartolomeu Chaves, que conquistou sua primeira medalha em uma paralimpíada ao assegurar a prata nos 400 metros da classe T37 (paralisados cerebrais para andantes). Bartolomeu, que enfrentou uma lesão no joelho durante o período de aclimatação, deu tudo de si para garantir o pódio. "Senti as pernas pesadas na reta final, mas consegui chegar", comemorou o atleta.
Outro brasileiro que subiu ao pódio foi Ariosvaldo Silva, mais conhecido como Parré, que garantiu o bronze nos 100 metros da classe T53 (atletas em cadeira de rodas), com o tempo de 15s08. A prova foi vencida pelo saudita Abdulrahman Alqurashi, com o tempo de 14s48, enquanto o tailandês Pongsakorn Paeyo ficou com a prata. Na categoria feminina, a paulista Verônica Hipólito também brilhou ao conquistar o bronze nos 100 metros da classe T36 (paralisados cerebrais), com o tempo de 14s24, em uma prova dominada pela chinesa Yiting Shi.
O Brasil também teve destaque no arremesso de peso. A amapaense Wanna Brito garantiu a prata na classe F32 (paralisados cerebrais que competem sentados), com a marca de 7,89 metros, estabelecendo um novo recorde das Américas. A campeã paralímpica de Tóquio, Anastasiia Moskalenko, levou o ouro com 8,00 metros, enquanto Evgeniia Galaktionova, dos Atletas Paralímpicos Neutros, ficou com o bronze. Além disso, Lara Lima, do halterofilismo, conquistou o bronze na categoria até 41kg, estreando com pódio no levantamento de peso.
O desempenho brasileiro em Paris já rendeu 57 medalhas, sendo 15 ouros, 15 pratas e 27 bronzes. A nadadora pernambucana Carol Santiago, um dos maiores nomes do esporte paralímpico brasileiro, brilhou ao conquistar seu terceiro ouro nesta edição dos Jogos, somando agora nove pódios na história. Com conquistas inéditas no atletismo e desempenhos consistentes em diversas modalidades, o Brasil segue entre as nações mais competitivas do evento.
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