O Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi alvo de um ataque cibernético na última sexta-feira (6), classificado pela instituição como uma "atividade criminosa cibernética" com o objetivo de paralisar seus sistemas. Em comunicado divulgado no domingo (8), o STJ informou que, apesar da tentativa de interrupção, o controle operacional foi retomado em questão de minutos, sem prejuízos aos usuários dos serviços digitais.
Esse incidente ocorre em meio a uma série de ataques cibernéticos contra órgãos federais. O Supremo Tribunal Federal (STF) também foi alvo de um ataque de negação de serviço (DDoS) no final de agosto, quando milhares de acessos simultâneos sobrecarregaram a rede, tornando os serviços inacessíveis temporariamente. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Polícia Federal (PF) também registraram atividades criminosas nas suas redes no início de setembro.
Até o momento, não foram divulgadas informações sobre a origem ou autoria do ataque ao STJ, e as investigações sobre o ocorrido seguem em curso. O tribunal garantiu que a tentativa de paralisação foi rapidamente contida e que a segurança dos dados permaneceu intacta durante o episódio.
Os ataques recentes a instituições federais coincidem com a suspensão do X (antigo Twitter) no Brasil, determinada pela Suprema Corte. A crescente onda de crimes cibernéticos levanta preocupações sobre a vulnerabilidade das redes governamentais e reforça a necessidade de medidas de proteção digital mais robustas.
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