O Ministério da Defesa ativou as Forças Armadas para combater os incêndios na Amazônia Legal, em meio à pior temporada de queimadas no bioma em duas décadas. A Portaria 4.454, publicada na última sexta-feira (20), oficializa o início da Operação Tucumã, que contará com suporte logístico e operacional dos militares, em conjunto com brigadistas do Ibama, ICMBio, Corpo de Bombeiros e Força Nacional. A ação tem como objetivo intensificar o combate ao fogo que ameaça a floresta e as comunidades da região.
Assim como na Operação que ocorre no Pantanal desde junho, os militares atuarão oferecendo suporte logístico, além de apoio direto no combate às chamas. A Amazônia enfrenta um momento crítico, com um número recorde de focos de incêndio, o que demanda uma ação coordenada e reforçada. O Observatório Europeu Copernicus apontou que a situação atual é a mais grave dos últimos 20 anos, exigindo uma resposta imediata e abrangente.
Além do suporte em campo, a Operação Tucumã também contará com imagens de satélites e dados fornecidos pelo Centro Gestor Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM). Esses recursos, aliados a equipamentos de comunicação avançados e o uso do painel do fogo, serão fundamentais para otimizar o trabalho das equipes e identificar focos de incêndio com maior precisão. Especialistas também serão mobilizados para capacitar os agentes no uso dessas ferramentas.
A expectativa é de que, com a coordenação entre as Forças Armadas e os órgãos ambientais, seja possível reduzir os danos ao bioma e conter o avanço das queimadas. Ações de prevenção e treinamento contínuo também serão intensificadas para mitigar os efeitos devastadores que as queimadas têm causado na biodiversidade e na qualidade de vida das populações locais.
Mín. 20° Máx. 32°