A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), em colaboração com o Instituto Acolher, lançou o projeto Alças de Marias Empreendedoras, que visa capacitar mulheres em situação de vulnerabilidade na comunidade do Sol Nascente. Com um total de 220 vagas disponíveis, sendo 160 para aulas de confecção de bonecas de pano e 60 para a produção de ecobags, a iniciativa se destaca por oferecer oportunidades de geração de renda em uma região que enfrenta sérios desafios socioeconômicos. As inscrições estão abertas até 30 de setembro e podem ser realizadas na sede do Instituto Acolher, localizada na SHPS Quadra 206, Conjunto C, Lote 04.
Os cursos práticos não apenas ensinam técnicas de confecção, mas também proporcionam uma formação profissionalizada, especialmente para a produção de bonecas de pano temáticas. Os participantes aprenderão a manusear diferentes materiais e desenvolver habilidades artesanais, que são fundamentais para a criação de produtos comercializáveis. O projeto destaca a importância dos produtos sustentáveis, como as ecobags, que estão se tornando populares em um contexto de crescente conscientização ambiental.
Além da capacitação técnica, o projeto inclui uma oficina de empreendedorismo, onde as participantes serão orientadas sobre como transformar suas habilidades em negócios viáveis. Os temas abordados incluem a elaboração de planos de negócios, estratégias de marketing e branding, além de conceitos básicos de controle financeiro e precificação. Essa formação é crucial para garantir que as participantes tenham as ferramentas necessárias para desenvolver suas próprias iniciativas comerciais com sucesso.
As palestras também fazem parte do programa, focando em comunicação e oratória, que são essenciais para aprimorar as habilidades de venda das participantes. Temas como Direitos Fundamentais da Mulher serão discutidos, promovendo a reflexão sobre a violência de gênero e o empoderamento feminino. Com essa abordagem integrada, o projeto Alças de Marias Empreendedoras não apenas capacita as mulheres tecnicamente, mas também contribui para a construção de uma comunidade mais forte e resiliente.
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