O Banco Central do Brasil (BC) deu início à segunda fase de desenvolvimento do Drex, a nova moeda digital brasileira, com lançamento previsto para 2025. Nesta etapa, 16 empresas e consórcios estão participando do piloto para testar a implementação de contratos inteligentes, que permitirão a oferta de novos serviços financeiros controlados diretamente pelas instituições. Fabio Araújo, coordenador da Iniciativa Drex, destacou que os testes também abordarão a privacidade exigida pela legislação e o uso de ativos não regulados, em colaboração com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e outros órgãos reguladores.
Com foco na expansão da usabilidade da plataforma, a segunda fase dos testes pretende avaliar não apenas a eficiência dos contratos inteligentes, mas também as melhores práticas de governança para esses novos serviços. As instituições envolvidas, incluindo bancos e fintechs, terão um papel crucial ao analisar as estratégias de implementação e garantir que os processos sejam seguros e escaláveis. A privacidade dos dados dos usuários também será um ponto essencial nas discussões, com os reguladores trabalhando em conjunto para definir normas claras de proteção.
Entre as instituições participantes estão grandes nomes do setor financeiro, como Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Nubank, Santander e Caixa, além de empresas de tecnologia como Microsoft, Google e AWS. Cada uma delas contribuirá para o desenvolvimento de soluções baseadas na moeda digital, que promete revolucionar o mercado financeiro brasileiro com transações mais rápidas, seguras e acessíveis. A inclusão de parceiros com experiência em blockchain e contratos inteligentes, como a BBChain e a B3, fortalece o compromisso do Banco Central em criar uma infraestrutura inovadora e de ponta.
O Banco Central continuará recebendo propostas de instituições interessadas em participar da fase piloto do Drex até o fim de 2024, com o objetivo de implementar plenamente os contratos inteligentes até o primeiro semestre de 2025. Com essa abordagem, o BC espera criar um ambiente digital robusto, integrando a inovação tecnológica ao sistema financeiro, e posicionar o Brasil como um dos líderes globais na adoção de moedas digitais controladas por bancos centrais.
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