O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja para a população devido à baixa umidade e à onda de calor que afeta dez estados brasileiros, além do Distrito Federal. As regiões Centro-Oeste e parte do Nordeste — com exceção de Alagoas e Sergipe —, além de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, estão sob risco. A umidade relativa do ar deve oscilar entre 12% e 20%, níveis que representam um grande risco tanto para a saúde pública quanto para o meio ambiente, aumentando as chances de incêndios florestais.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a umidade relativa do ar ideal deve estar em torno de 60%. A exposição prolongada a níveis baixos de umidade pode causar ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz, afetando a qualidade de vida da população. Diante dessa situação, o Inmet alerta para a necessidade de cuidados especiais, especialmente para crianças e idosos, que são mais vulneráveis aos efeitos da desidratação e do calor excessivo.
As autoridades recomendam que a população intensifique a ingestão de líquidos e evite a prática de atividades físicas e a exposição direta ao sol durante as horas mais quentes do dia. Além disso, é aconselhável o uso de hidratantes para a pele e a umidificação dos ambientes, estratégias que podem ajudar a aliviar os desconfortos causados pela baixa umidade. O alerta destaca a importância de se manter atento às condições climáticas e de seguir as orientações de saúde pública.
A onda de calor que afeta o Brasil registra temperaturas 5° acima da média em várias localidades, aumentando a preocupação com a saúde da população e com a possibilidade de incêndios. Estados como Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o norte do Rio Grande do Sul devem permanecer em alerta, pois a combinação de altas temperaturas e baixa umidade cria um cenário propício para riscos à saúde e ao meio ambiente.
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