Cid Moreira, um dos maiores nomes do telejornalismo brasileiro, faleceu nesta quinta-feira (3), aos 97 anos, devido à falência múltipla dos órgãos. O jornalista estava internado há 29 dias em um hospital particular de Petrópolis, no Rio de Janeiro, tratando de uma pneumonia e um problema crônico nos rins. A informação foi confirmada por sua esposa, Fátima Sampaio, no programa Encontro, da TV Globo. Cid Moreira faleceu poucos dias após completar 97 anos, em 29 de setembro.
Nascido em Taubaté, no interior de São Paulo, Cid iniciou sua carreira no rádio, mas foi na televisão que construiu seu legado. À frente do Jornal Nacional por 27 anos, ele foi responsável por noticiar os momentos mais marcantes da história do Brasil e do mundo, como eleições presidenciais, tragédias e grandes conquistas. Com uma voz inconfundível e dicção impecável, Cid se tornou referência na comunicação, admirado por sua calma e firmeza ao narrar os acontecimentos.
Sua carreira no telejornalismo começou em 1969, quando foi escolhido para ser o primeiro apresentador do Jornal Nacional, ao lado de Hilton Gomes. Antes disso, ele havia trabalhado em rádios como a Rádio Bandeirantes e Mayrink Veiga, além de ter estreado na televisão em 1956, na TV Rio. Após deixar a bancada do JN, Cid se dedicou à leitura de editoriais e continuou atuando como narrador de comerciais, além de mergulhar em um projeto pessoal de gravar a Bíblia na íntegra, completado em 2011.
O corpo de Cid Moreira será sepultado em sua terra natal, Taubaté, conforme informado por sua esposa. Cid deixa um legado incomparável no jornalismo brasileiro, marcado por sua trajetória profissional e por seu trabalho de gravação de salmos bíblicos, que também consolidou sua relevância em outros âmbitos da comunicação.
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