A ideia de reencarnação no espiritismo consiste essencialmente em que o espírito da pessoa, o qual habita o corpo que se têm, com ele se fundindo, mantendo a divisão, mas em contato um com o outro, deixa de estar ali após a morte, mas continua existindo. Este existir, entretanto, não inclui continuar sendo o mesmo ser. O espírito, composto por forças e características que ultrapassam o entendimento e o sentir, algo maior do que somos capazes de compreender, deixa de viver no corpo ao final da vida, não sendo mais aquela pessoa ao desencarnar.
Quando isto ocorre, tal espírito continua em um plano diferente do nosso terreno, sendo apenas aquilo que o consiste. Permanece neste espaço vago, lá ficando até sua reencarnação, ou seja, quando passa novamente a fazer parte da vida de fato, estando novamente com um corpo e nova identidade, um novo ser basicamente. Este novo ser passará sua vida terrena carregando as características mais intrínsecas do espírito que é, mas irá também ser novo, ter novos pensamentos, ideias, jeitos, podendo também ser uma pessoa completamente diferente da que fora anteriormente.
Este espírito em si, nada mais é que algo extremamente obscuro e com formas e jeitos desconhecidos, necessitando não ser necessariamente entendido ou desvendado, apenas sabido que, quando vivo, é uma pessoa, tendo características assim, também se modificando e sendo de várias maneiras. Ao se tornar um novo ser, um novo humano, não necessariamente terá as mesmas personalidades e ideias que tinha antes, e sim como o local que vive, pelos que o criam e como, também por algumas características inatas que carrega consigo, como elas também são influenciáveis pelos contextos.
Mín. 16° Máx. 22°